Se eu não estiver muito errado em meus cálculos, claro que aqui existe uma boa base de dados escriturísticos analisados, além de uma fundamental parcela de revelação, creio que entre oito e dez mil anos atrás, pouco depois da fundação mundo, foi-nos dada uma promessa: “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente: esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”. Gênesis 3:15. Assim, ficou para sempre registrada a mais bela e fantástica promessa de que se poderia ter notícias, neste planeta. De lá para cá, muita água rolou por debaixo da ponte, e ainda que aquela promessa nos viesse sendo repetidas vezes lembrada, resolvemos, por nossa própria vontade, deixá-la de lado porque, afinal, já se passaram quase dez mil anos, dez mil e nada aconteceu, naquele sentido. Será? Quem fez a promessa, conhecedor que é das profundezas do coração humano, usou um ícone no meio de seu povo escolhido para levar o Seu nome, cerca de setecentos anos antes do cumprimento da promessa. Isaías era o seu nome. A este, Ele mandou dizer ao povo “Ouvis de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis” e ainda “Pede para ti ao Senhor teu Deus, um sinal” e “Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome EMANUEL”. Milhares de pessoas leram estas palavras, várias vezes em suas reuniões, mas nada percebiam e não entendiam o que elas queriam lhes dizer. Esta promessa se cumpriu, quase setecentos anos depois daquelas últimas palavras, e ainda que vendo-o e observando os seus sinais e maravilhas realizados entre o povo, não creram e ainda hoje esperam pelo cumprimento da promessa. Ele veio, e voltou, e não se aperceberam disto. Mas, antes dele voltar para onde estava antes da fundação do mundo, com toda a sua glória, deixou mais uma tremenda promessa: “Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós”. Só que esta promessa agora não estava mais dirigida a toda a população do planeta, mas, para um povo separado e zeloso de boas obras, que iria nele crer incondicionalmente, e o amaria muito, mesmo sem tê-lo visto. Estes seriam bem-aventurados. Para esta vinda, Ele reservou dois momentos, muito especiais. O primeiro, para juntar o Seu povo, em uma grande reunião, uma grande festa de comemoração de vitória, uma tremenda vitória, e o segundo Ele reservou para exercer juízo. Disto Ele deu certeza, arrebatando um de seus escolhidos e levando-o ao terceiro céu, onde lhe disse: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso”, e este moço escolhido e separado, não deixou de escrever, de registrar um só detalhe de tudo o que lhe foi mostrado e dito, exceto aquilo que lhe fora dito para não escrever. João deixou escrito, para testificar da verdade “Aquele que testifica estas coisas diz: ‘Certamente cedo venho’”. Portanto, Ele vem. Maranata! Quantos podem dizer isto?
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