Vem como uma nuvem escura, que pode ser vista de longe, mas nada pode impedir a sua chegada. De forma avassaladora, devasta tudo por onde passa e como um incêndio na floresta seca, nada deixa que não tenha tocado e destruído. Não é um bom cenário de se ver. “Homem mata doze crianças em escola carioca” e deixa uma carta onde pede para não ter o seu corpo tocado por pessoas impuras, a menos que estejam usando luvas e os tais devem ser castos, ou então que tenham perdido a sua castidade somente após o casamento. O possuído deixa instruções para o seu enterro, o qual deve ser feito com honrarias de um santo, puro e virgem, demonstrando um total desconhecimento do que é ser um eleito de Deus para a vida eterna. Precisamos de proteção em nossas fronteiras, para tentar impedir a entrada de drogas e armas que nem as nossas forças armadas possuem. Foi preso o suspeito de matar um homossexual na Avenida Afonso Pena, em Belo Horizonte e o Pimpolho, como é chamado, “tinha um rendimento de quarenta mil reais por mês, com o tráfico de drogas. Ele matava brincando e tem total consciência de seus crimes”. A permanência de travestis e prostitutas na avenida favorece a continuidade daquelas ocorrências. A Ordem dos Advogados do Brasil, na localidade de Santa Luzia, município da grande BH, protocolou uma representação contra o prefeito e dez vereadores daquela cidade. O motivo, desvio de verbas e má administração da saúde pública, e o diagnóstico é que “as irregularidades que a população conhece até agora não são nem um terço do que nós ainda temos para mostrar”. Trezentos e setenta mil veículos são roubados no país, por ano, e esta indústria não tem data para abrir falência. “Não há quem possa negar que o que mais destrói um ser humano são as drogas, em especial o crack, que atinge todas as classes sociais, destrói famílias, empresas, a sociedade, independente de qualquer fator, seja ele idade, cor, sexo, ou classe social. Para os dependentes o caminho é curto e sem volta, sua saúde se esvai como água pelo ralo e seu aspecto físico e hábitos mudam da água para o vinho, além de alterar drasticamente a sua personalidade. O que fazer para salvar Brasília do crack?”. Não chegaremos ao mês de Dezembro deste ano, sem que o planeta tenha sobre a sua face sete bilhões de pessoas querendo alimento. Será que a terra dará conta do recado? “Para que isso não gere o colapso do planeta, precisamos criar um padrão de consumo diferente” e como vamos convencer sete bilhões de pessoas a mudarem os seus hábitos alimentares? Nem com mais cinqüenta gerações. Já no ano de dois mil e sete, a terra já estava com cerca de quarenta por cento acima de sua capacidade e se toda a humanidade fosse consumidora dentro de um padrão semelhante ao dos Emirados Árabes, seriam necessárias, nada mais nada menos que cinco terras. Chernobyl estourou, Fukushima estourou, Angra vazou, os vulcões estão explodindo e os terremotos são arrasadores. Será que o Diabo tomou conta? A Bíblia diz que o mundo jaz no maligno. Dá para não acreditar?
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